UMA AVENTURA NA AMAZÔNIA

O Concurso Cultural da Editora FTD nos levou ao coração da Amazônia.

De Campo Grande a Brasília e de Brasília a Manaus: Jéssica, Ir.Fátima, Aparecida e Ir. Lúcia, no entardecer de 12 de novembro nos encontrávamos  na imensidão de um dos afluentes do Amazonas, sim, era o rio Negro. Castigado neste momento de sua história pela seca que assola suas margens, nem por isso perdeu sua beleza e imponência. Formávamos um grupo de mais de 22 pessoas, entre alunos vencedores do Concurso, organizadores, dois experientes guias e a tripulação do barco. Nosso destino era o município de Iranduba onde está localizado o Ariaú Amazon Towers. Depois de duas horas, passamos para uma canoa motorizada, para assim, com mais 40 minutos chegarmos ao Ariaú. E lá estava ele, erguido sobre palafitas no meio da consagrada floresta. Bem perto dali, ouvia-se o carimbó e uma nativa  nos aguardava para uma calorosa acolhida com colares feitos artesanalmente com sementes de frutos da região e comidas típicas.
No dia seguinte, após o café, o grupo se organiza para uma caminhada e lição de sobrevivência na selva. Duas horas sob o calor forte e úmido do floresta, porém todos muito atentos a todas as explicações e gestos dos guias.
Na tarde desse mesmo dia, a visita a uma família de nativos. Em casas erguidas sobre palafitas, a simplicidade com que vive o caboclo amazonense é impressionante; impensável para o mundo competitivo e consumista em que vivemos . Desprovido de qualquer tipo de tecnologia ou meios de comunicação, vivem dos frutos da pouca terra que há e do que o rio oferece. E nesta simplicidade e alegria, abrem mão do pouco que tem para oferecer aos visitantes: um suco de açaí , cupuaçú  e goiaba, e um pouco de tapioca feita com a farinha produzida ali mesmo. No sorriso feliz do adulto e da criança cabocla é refletida a alma de pessoas que não se afastaram de sua essência , daquilo pelo qual e para o qual Deus nos criou.
No caminho de volta, a pescaria de piranhas. O sol se deitava lentamente jogando seus últimos raios  do dia sobre a superfície das águas negras e enquanto isso, o silêncio desse espetáculo de beleza se rompia com os alardes de alegria dos pescadores inexperientes quando conseguiam fisgar  algum peixe.
Nesta noite, nos encontramos para um jantar diferente  - um lual -  uma linda confraternização oferecida pelos anfitriões do Ariaú  nas areias brancas da prainha do hotel.
No dia seguinte, talvez o mais esperado: nadar com os botos cor de rosa.Animal típico das águas do Amazonas , sensível e brincalhão que encantou a todos.
Uma tribo indígena caminhou horas na floresta para alcançar o Ariaú e mostrar aos visitantes através da dança e do artesanato suas tradições e costumes que até então conhecíamos nos livros de história. E eles estavam ali. Os primeiros habitantes dessa terra!
À noite a focagem dos jacarés. O que não deixou de ser um grande ato de coragem, principalmente para os guias  que quando conseguiam focar um deles, o perseguia, agarrava e trazia até o barco para que o visitante pudesse demonstrar sua coragem segurando-o com suas próprias mãos.
Caminhando para o final dessa aventura maravilhosa, estávamos diante dos últimos passeios pelo Ariaú  entre fotos e despedidas. Às 11:00 horas em ponto as embarcações estavam completas. O rio Negro se abria à nossa frente, os botos cor de rosa saltavam como que se despedindo de nós. Aos poucos avançávamos deixando para trás toda essa beleza enquanto nossos olhos já alcançavam os edifícios da cidade de Manaus, porém sem nada apagar de nossos corações e de nossas memórias.
 Ir. Lúcia Maria










































































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